Quais os exames feitos para identificar o glaucoma?

O glaucoma é uma doença de causa multifatorial que se manifesta por alterações características no nervo óptico que resultam em perda progressiva da função visual. O aumento da pressão intraocular é o principal fator para o seu surgimento, além da história familiar, idade, etnia, miopia, alterações no fluxo sanguíneo, diabetes e uso excessivo de corticoides.

Na maioria das vezes, trata-se de uma doença silenciosa e os sintomas geralmente só são percebidos nas fases mais avançadas da doença. Desse modo, a prevenção da cegueira pelo glaucoma depende diretamente do acompanhamento oftalmológico regular visando o diagnóstico precoce e o controle de progressão da doença.

Nas consultas oftalmológicas de rotina são avaliados a pressão intraocular e o nervo óptico. Em caso de suspeita de glaucoma, outros exames complementares são realizados tanto para diagnóstico quanto para acompanhamento da sua evolução. Alguns desses exames são:

Teste de sobrecarga hídrica (avalia a pressão intraocular);
Paquimetria (avalia a espessura corneana);
Gonioscopia (avalia o tipo de glaucoma);
Campo Visual computadorizado (avalia a perda funcional da visão);
OCT de Disco Óptico (avalia a camada de fibras nervosas do Nervo Óptico).

Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento geralmente é feito com colírios que controlam a pressão ocular. Casos de difícil controle mesmo com uso dos colírios adequados, o tratamento pode ser cirúrgico. O glaucoma agudo, menos comum, é uma emergência médica e exige tratamento imediato para minimizar os danos ao nervo óptico.